terça-feira, 27 de julho de 2010

Como é feita a medição da quantidade de combustível nos tanques dos aviões?


Vou tentar explicar de uma maneira simples uma das coisas mais complicadas nos sistemas de uma aeronave: A indicação de quantidade de combustível.
Em primeiro lugar, não existe uma só maneira de medir quantidade de combustível, e há várias diferenças não só entre os aviões de um mesmo fabricante, como também diferenças entre os fornecedores destes sistemas (simmons/honeywell/etc).
Para manter consistência com o que eu trabalho, vou falar de duas aeronaves: o Boeing 767 e o Boeing 777.
Antes de começar, é preciso entender uma coisa: O combustível na aviação não é medido em volume e sim em peso. Então, apesar de ser possível saber quantos litros de querosene tem num tanque, essa informação não é útil para o voo, já que é necessário saber quantos quilos (ou libras) de combustível há a bordo.
Tudo ok por enquanto?
Mas por que medir o peso? Ora, o peso é constante, mas o volume do combustível varia de acordo com a temperatura (já que há uma alteração na densidade do querosene em virtude da temperatura – quanto mais quente, menor a densidade, quanto menor a densidade, maior o volume).
75 toneladas de combustível sempre vai pesar 75 toneladas. Mas a litragem vai depender da temperatura; em um dia quente vai ter mais litros dentro do tanque do que em um dia frio.
Entendido esta parte vamos ver como isso é medido dentro do tanque de um 767:
Existe um processador que se chama FQIS (fuel quantity indicating system) que é responsável pela medição, cálculos matemáticos e indicação. Este processador recebe sinais de vários sensores que ficam dentro do tanque.
Simplisticamente falando, esses sensores (chamados de Tank Units) são um “tubo oco” com placas metálicas que formam um capacitor. Juro que estou tentando escrever em linguagem simples, mas é preciso saber que um capacitor varia sua capacitancia baseada no seu núcleo certo? Então, já que o tubo é oco, a capacitancia varia de acordo com a porcentagem de combustível que entra neste tubo.
Esta capacitancia (que é um sinal elétrico) é enviada então para o FQIS que vai saber qual é a “profundidade” do combustível naquele local em que a Tank Unit (TU) se encontra, baseado na quantidade de sinal elétrico que receber de cada uma das 37 TU’s.
Como tem várias TU’s dentro do tanque, a proporcionalidade entre elas vai ser computada.
Além destas TUs, tem um outro tubo igualzinho que se chama “compensator”. Este compensator serve para saber qual é a propriedade dielétrica do combustível no momento. Isto é muito importante, pois se o combustível dentro do tubo oco varia a capacitancia, é preciso saber qual o dielétrico dele e então jogar o valor na computação.
Se não desse pra saber o dielétrico, não seria possível saber o quanto o combustível iria alterar a capacitância certo?
No 767 há 3 compensators, um pra cada tanque.
Hummm, já temos duas coisas aí, mas ainda falta um sensor importante pra conseguir calcular quanto de massa de combustível tem dentro do tanque: Falta saber qual é a densidade do combustível…. lembra que falei que a densidade varia com a temperatura? Então saber a densidade é essencial.
Para medir essa densidade temos o densitômetro, que é um outro sensor (3 no total) que “vibra” dentro do tanque. A frequência dessa vibração vai ser proporcional à densidade do combustível. Fácil né?
Pronto, o computador já tem tudo que precisa: Um sinal elétrico que diz a ele qual é a propriedade dielétrica do combustível, outros vários sinais que indicam a profundidade do combustível em vários lugares e um sinal de frequência que diz qual a densidade deste combustível.
Agora o FQIS joga tudo isso no liquidificador e sai o resultado: O peso do liquido que está dentro do tanque! Facim facim….
Achou difícil entender como é medido o combustível pelo 767? Então se prepare que amanhã eu escrevo como funciona dentro do Boeing 777… só pra dar um aperitivo, ele usa até a velocidade do som dentro do querosene na computação!!!
Amanhã também falo (bem simplisticamente) como a gente mede o combustível “na mão” se por acaso um indicador pifar.

787 se despede de Farnborough escoltado por Spitfires!

No Dia 21 o Dreamliner decolou da Inglaterra de volta pra casa depois das exibições na famosa feira inglesa.
O mais emocionante nesse video é ver o moderníssimo avião escoltado por 2 maravilhosos Spitfires da década de 40.
Não tem como não se arrepiar com a “música” vinda dos motores Rolls Royce Merlin e a beleza do 787.

E se o avião mais moderno do mundo tivesse uma pintura retrô?

Fala sério heim?

Não tenho detalhes sobre esta foto, mas é oficial da Boeing.

Imaginem um Boeing 787 com uma pintura retrô da United, que maravilha seria heim?

E pra quem não viu ainda como é o cockpit do 787, eis uma senhora foto. Ele não é lindo só por fora não…

Foto do cockpit de Andres Ramirez – Airliners.Net
Foto da Pintura Retrô via Flyerist


Boeing 787 faz o seu primeiro voo transatlântico

E finalmente o Boeing 787 saiu de território americano, fazendo a travessia até a feira de aviação em Farnborough, na Inglaterra.

A foto abaixo é do momento exato do toque na pista, e é possível ver a beleza de suas asas flexíveis e curvadas para trás nas pontas.

foto: BoeingAirplanes

O Boeing 787, batizado Dreamliner, aterrissou pela primeira vez neste domingo fora dos Estados Unidos, em Farnborough, perto de Londres, para participar no Salão Aeronáutico que se celebra nessa localidade.

O Boeing 787 com o número de série ZA003 pousou no aeroporto britânico ante a imprensa do mundo todo, que pôde apreciar essa aeronave, a única fabricada com 50% de materiais compostos, e que a tornam mais leve que suas antecessoras.

“É um belo avião. Só posso estar feliz por tê-lo pilotado até aqui, para mostrá-lo ao resto do mundo. Funciona melhor que o Boeing B777″, declarou o comandante Mike Bryan.

O comandante explicou que fez diferentes testes nos sistemas de navegação e de comunicação e outros testes habituais, como, por exemplo, desligar os motores para examinar o funcionamento do avião.

O presidente da Boeing, Jim McNerney, estava entre os poucos passageiros do 787. Ao sair da aeronave, o executivo acenou para a imprensa.

O aparelho, cujo desenvolvimento sofreu atrasos sucessivos, será exposto em terra até terça-feira, para ser apresentado aos profissionais da área durante o Salão Aeronáutico de Farnborough. No momento, não está programado nenhum voo de demonstração.

A estreia comercial do Dreamliner foi ofuscada pelo recente anúncio de que a entrega do primeiro aparelho poderá sofrer um novo atraso.

O Dreamliner é fundamental para o futuro da Boeing, que não comercializa nenhum modelo novo de avião de longo percurso há 15 anos, quando lançou o B777. No final de maio, a empresa disse ter 860 pedidos do modelo.

O construtor promete que este novo modelo permitirá poupar 20% de combustível em comparação com os atuais aviões de tamanho comparável e 30% dos custos de manutenção. Além disso, será menos ruidoso e mais confortável para o passageiro.

Fonte do texto: Economia IG

Você já viu um Boeing 767 de boca aberta?

Estávamos fazendo um tratamento dentário neste B-767…rs

Como é raro ver aviões com o radome aberto, achei que gostariam de ver esta foto (cliquem para ver maior no Flickr).

Na foto é possível ver a Antena do Radar Meteorológico na cor bege e em cima e embaixo as antenas de Glide Slope na cor verde (cor de primer – se pronuncia “práimer”). Um cabo preto saindo da antena e entrado na estrutura atrás é chamado de “wave-guide”, responsável pela transmissão e recepção das ondas até a antena.

A estrutura logo atrás da antena de radar meteorológico é chamada de Bulkhead (parede de pressão) e é um dos pontos mais reforçados da estrutura para suportar a pressurização da aeronave.

Os radares meteorológicos modernos emitem “ Banda X” que não são tão maléficas à saúde como as ondas de radar de antigamente, que eram praticamente raios X. Aliás, no passado essa parede de pressão precisava ter uma proteção “meia-boca” para a tripulação, pois um dos sintomas da exposição constante as ondas de radar era impotência sexual (naquela época era normal os mecânicos tirarem um barato com os pilotos, dizendo que ganhavam menos e ficavam sujos de graxa, mas pelo menos não ficavam brochas..hehehe).

JAL pode recorrer à Delta


Considerada como a maior companhia aérea japonesa, a Japan Airlines (JAL) anunciou planos de cortar cerca de 15 600 empregos, 30% do elenco, para enfrentar suas dívidas.
De acordo com a agência encarregada do plano de resgate da companhia, um fundo apoiado pelo governo japonês e encarregado pela recuperação da JAL estuda uma aliança entre a empresa e a Delta Air Lines. As notícias são da agência Kyodo e foram divulgadas ontem (11).
Para agências estrangeiras, o fundo estimou que uma aliança com a Delta daria à JAL um benefício anual de US$ 186 milhões, três vezes mais do que uma aliança com a American Airlines poderia oferecer. A JAL faz parte da aliança de companhias aéreas Oneworld com a American. A JAL deve fazer um pedido de recuperação judicial este mês, como parte de um plano de reestruturação conduzido pelo Estado.
Já no mercado interno, o setor de aviação mantém bons índices, porém está em alerta sobre a questão da infraestrutura aeroportuária, manutenção de suas aeronaves e ao serviço da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Tanto que a Trip Linhas Aéreas teve de pousar uma de suas aeronaves às pressas, em Foz do Iguaçu (PR), por ter passado por más condições meteorológicas, seguidas de pane no motor.
A aeronave ATR-72, ano 2009, realizava no domingo um voo de Curitiba a Cascavel. Apesar da manobra de emergência, o avião aterrissou em condições de segurança, preservando a integridade física dos 50 passageiros a bordo.

Fonte: Avião Revue

Como mudar o interior de um 747-400

A United possui hoje uma das melhores classes (primeira e executiva) de voo das grandes empresas aéreas. Quem já teve a oportunidade de voar num 767 ou 747-400 modificado sabe bem do que eu estou falando (os 777 serão modificados durante o ano de 2010).
Esse filme abaixo mostra em velocidade acelerada como foi feita a mudança em um dos 747-400, vale a pena assistir (alem de claro ouvir a “Rhapsody in Blue”, musica tema da empresa).


Atualizações

Desculpem a falta de atualização, mas realmente não anda sobrando muito tempo, mas estou juntando um material bacana para o blog, porém quero dar uma outra conotação para o conteúdo, talvez uma nova seção de artigos e uma reformulação no layout, o que requer mais tempo ainda, mas vamos em frente.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brinde Leve - Brindes em NeopreneBrinde Leve - Brindes em Neoprene

Eu também quero ganhar um brinde grátis, então aí está o link para o site da empresa BrindeLeve - Brindes em Neoprene

Eu já conheço o material e é muito bom.

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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Webjet aumenta sua frota e oferece novos voos


A Webjet Linhas Aéreas inicia a partir da próxima terça-feira, dia 15, a operação de sua nova malha aérea, que passa a contar com 84 voos, em um total de 125 trechos. Serão nove novas frequências, o que representa 26 novas ligações e um aumento de 25% na oferta de voos para os passageiros, devido à chegada de mais quatro aviões. O maior reforço acontece nas ligações para o Nordeste, que passam a ter mais opções de horários saindo principalmente de São Paulo e do Rio de Janeiro, atendendo à demanda da alta temporada.

Partindo de São Paulo (Guarulhos), serão mais dois voos diretos e diários para Fortaleza (saídas 7h25 e 18h50 / retorno 6h50 e 17h17), além de mais um voo direto, também diário, para Salvador, (saída 12h30 / retorno 14h30), e para Recife, (saída 18h30 / retorno 21h15). Os paulistas também contarão com uma nova ligação diária para Natal, via Fortaleza, e uma nova frequência diária para Curitiba (saída 15h28 / retorno 9h42).

A partir do Rio de Janeiro (Galeão), haverá o acréscimo de voos diretos para Porto Alegre (saída 20h29 / retorno 6h32)), Brasília (saída 9h14 / retorno 17h56) e Guarulhos (saída 6h03 / retorno 23h50), além de novos voos para Salvador/Fortaleza (9h14) e Recife (saída 10h40 / retorno 14h48). As ligações dentro do Nordeste ganham reforço com voos de Salvador para Fortaleza (saída 13h30 / retorno 12h05) e para Recife (saída 12h18 / retorno 14h48). As novas opções têm horários estratégicos, oferecer conexões ágeis para as 10 cidades onde a Webjet opera.

Com a incorporação de mais quatro aviões, a frota da Webjet passa a contar com 20 aeronaves Boeing 737-300, praticamente dobrando sua frota desde o início do ano, quando tinha 11 equipamentos. A oferta de assentos por quilômetro oferecidos pela companhia cresce 45% com os novos voos.

Mais informações sobre os novos voos, horários e tarifas podem ser obtidas pelo telefone 0300 21 01234 ou pelo site webjet.com.br

Fonte & Foto: Webjet

Entenda um pouco mais sobre a estrutura do espaço aéreo


O Daniel Veiga compilou algumas informações e ilustrou por meio de um aplicativo em flash facilitando o entendimento da estrutura do espaço aéreo com a sidposição das zonas de controles e etc. É algo bem resumido, porém interativo e mais simples de entender.

Download: Link direto (634 KB)

Ou clique aqui para executar o aplicativo diretamente no seu navegador (requer plugin do Flash instalado).

Ví lá no Blog da Luana.

Hawker Beechcraft vende 24 T-6C ao Marrocos


Após a DSCA (Defense Security Cooperation Agency) ter notificado o Congresso dos Estados Unidos, em dezembro de 2007, sobre uma possível venda à Real Força Aérea de Marrocos de 24 aeronaves de treino T-6B Texan II através do processo FMS (Foreign Military Sale), o Departamento de Defesa deu agora luz verde a esse fornecimento e encomendou 24 T-6C à empresa Hawker Beechcraft Corporation. O contrato inclui o fornecimento de sobressalentes, apoio logístico, serviços de formação, equipamentos de apoio em terra e documentação técnica. Os T-6C Texan substituirão os T-43C1 Mentor e T-37B Tweet atualmente em serviço.

O T-6 também foi adquirido pela Grécia, Estados Unidos, Iraque e ainda pela NATO Flying Training Canada (NFTC).

A Força Aérea do país norte-africano está passando por um profundo processo de modernização, que passa pela aquisição de 24 aeronaves de combate F-16C/D Block 52 da Lockheed Martin Aeronautics Company, 4 aeronaves de transporte tático Alenia Aeronautica SpA C27J Spartan, 12 sistemas de designação Lockheed Martin Missile and Fire Control AN/AAQ-33 Sniper ATP e sistemas de reconhecimento DB-110 da Goodrich Corporation. Os marroquinos solicitaram, ainda, a venda de uma aeronave Gulfstream Aerospace Corporation G-550. Além dessas aeronaves, o consórcio Francês ASTRAC, formado pelas empresas Sagem Défense Sécurité (do grupo SAFRAN) e a Thales Airborne Systems, iniciou a modernização de 27 aeronaves Dassault Aviation Mirage F-1EC-200/CH para a configuração MF-2000. Algumas das aeronaves de combate F-5E Tiger III sofreram no passado processos de modernização.

Fonte: Tecnologia e Defesa

Foto: Hawker Beechcraft

OceanAir oferece passagens a partir de R$ 99 para embarque até 10 de janeiro


Para quem quer garantir uma tarifa especial para viajar com conforto e segurança nesse final de ano e ainda contar com um dos melhores serviços de bordo, não pode deixar de conferir a super promoção de tarifas da OceanAir para esse final de semana, para diferentes localidades do País:

Guarulhos/Salvador (R$ 159,00), Brasília/Fortaleza (R$199,00), Brasília/Salvador (R$199,00), Brasília/Aracajú (R$ 233,00), Congonhas/Florianópolis (R$119,00) e Guarulhos/Florianópolis (R$ 99,00) são algumas das tarifas da super promoção.

A compra dos bilhetes deverá ser feita a partir do próximo sábado e até segunda-feira. O período de embarque tem início no dia 28 e se estende até o dia 10 de janeiro. Reservas pelo site www.oceanair.com.br ou pelos telefones 11 4004-4040 ou 0300- 789-8160.

Fonte: Aviação em Revista

Desembarques domésticos batem novo recorde


Os desembarques de voos domésticos bateram em outubro um novo recorde. A movimentação de 5,4 milhões de passageiros superou os 5,1 milhões registrados em julho passado, até então o melhor resultado mensal da série histórica.

O acumulado de janeiro a outubro, com 45,4 milhões de desembarques, também foi recorde nesse período. Em relação a outubro de 2008, que registrou 3,9 milhões de desembarques, o aumento foi de 36,9%. Se comparado com o mês passado, o crescimento supera 10% .

“Os resultados obtidos até agora nos levam a crer que chegaremos ao final do ano com mais de 54,5 milhões em desembarques domésticos, o que confirma o acerto das ações do Ministério do Turismo para estimular o brasileiro a viajar pelo país”, comenta o ministro Luiz Barretto, referindo-se aos programas voltados para o público jovem e da terceira idade, campanhas publicitárias, estruturação de roteiros nas várias regiões, promoção de destinos, entre outras.

Mantendo-se o atual ritmo de crescimento, a expectativa é de que os dados de desembarques em novembro, mesmo faltando o registro de dezembro, superem o recorde anual alcançado em 2007. Naquele ano, a movimentação nos aeroportos brasileiros ultrapassou os 50 milhões de passageiros.

Os dados relativos a desembarques domésticos e internacionais são da Infraero.

Fonte: Aviação em Revista

Air Canada está em fase de teste de internet a bordo


A Air Canada quer colocar a internet a bordo em seu cardápio de opções de entretenimento. Para isso está testando o sistema Gogo Inflight, que viabiliza a conexão wi-fi. Inicialmente, a novidade estará disponível em voos selecionados da transportadora de Toronto (Canadá) para Los Angeles (Estados Unidos) e de Montreal (também no Canadá) para Los Angeles.

Após o período de teste, que vai até 29 de janeiro do ano que vem, a Air Canada vai analisar a utilização do serviço e o retorno dos passageiros para então expandir a novidade para outras rotas. “O lançamento final da nossa internet a bordo depende do resultado do período de avaliação, e também das aprovações regulamentares necessárias, assim como do desenvolvimento de infraestruturas terrestres no Canadá para oferecer uma rede doméstica”, explica a diretora de Marketing da Air Canadá, Louise McKenven.

O custo para uso do serviço a bordo é de US$9,95 por voo para laptops equipados com wi-Fi, ou US$7,95 para dispositivo eletrônico pessoal. Inicialmente o sistema Gogo será alimentado pela rede existente Aircell, e só está disponível nos Estados Unidos Continental para garantir que a implantação da companhia seja rápida, econômica e simples. A Air Canada pretende ainda expandir o sistema para outras rotas na América do Norte, com o desenvolvimento de uma rede Canadense, intitulada Air-To-Ground (ATG).

Fonte: Panrotas

Aérea sofre onda de entupimento de privadas em aviões Airbus


Vários voos da companhia aérea Cathay Pacific, de Hong Kong, realizados por aviões Airbus, estão sendo atingidos por uma misteriosa onda de entupimentos das privadas das aeronaves. No mais recente incidente, no dia 17 de novembro, um Airbus da empresa que ia de Riad, na Arábia Saudita, a Hong Kong, teve de fazer um pouso não programado em Mumbai, na Índia, quando a tripulação constatou que todos os dez vasos sanitários do avião não estavam funcionando.

Não houve problemas com a aterrissagem, mas o problema causou um atraso de 18 horas em um voo que deveria ter durado oito horas. Em outras duas ocasiões, com dias de diferença, a companhia teve de cortar o número de passageiros a bordo de voos intercontinentais ao constatar o entupimento em todas as privadas de um mesmo lado dos aviões.

Representantes da Cathay Pacific e da Airbus disseram, na noite de terça-feira, que ainda não sabem o que está causando a onda de entupimentos, que atinge principalmente o lado direito das aeronaves. Mas, segundo o jornal South China Morning Post, uma assessora da companhia aérea chegou a sugerir que os próprios passageiros são parcialmente culpados pelo problema.

“Vocês ficariam surpresos em ver tudo o que encontramos nos canos quando limpamos o sistema: toalhas de rosto, vidros de remédio, meias e até bichinhos de pelúcia”, afirmou ela. Ainda de acordo com o jornal de Hong Kong, um memorando interno escrito pelo diretor de operações de voo da Cathay Pacific, Nick Rhodes, levantava a possibilidade de os entupimentos terem sido causados por uma mudança no procedimento de limpeza da empresa introduzido há seis meses.

A companhia anunciou ainda que seus engenheiros já estão instalando novos canos e fazendo uma “limpeza profunda” dos banheiros de toda sua frota, além de ter consultado a Airbus sobre o problema. Segundo o jornal, os Airbus A330 e A340 geralmente possuem dez banheiros, e a Cathay Pacific estabelece a proporção mínima de um sanitário para cada 80 passageiros na classe econômica.

Fonte: Invertia

Foto: Tokonosh

EUA determinam recall da Embraer


A Administração da Aviação Federal (FAA, na sigla em inglês), órgão que regulamenta a aviação nos Estados Unidos, determinou a substituição de um software de controle eletrônico do motor considerado suspeito em mais de 250 jatos regionais da empresa brasileira Embraer.

O problema foi detectado no ano passado, após incidentes ocorridos durante voos de seis aviões 170. Os motores das aeronaves, produzidos pela americana General Electric (GE), perderam propulsão ou passaram a não responder aos comandos dos pilotos.

A Embraer alega que o defeito foi solucionado há um ano. Segundo um porta-voz, a empresa foi notificada em março de 2008. Após investigar o defeito, a companhia e a GE realizaram força-tarefa de atualização dos softwares que culminou, em novembro, com uma nova versão do programa, disponibilizada para toda a frota.

“Há um ano não recebemos mais nenhuma informação de evento relacionado ao motor dos 170″, disse o porta-voz da Embraer. Segundo ele, desde novembro, os novos aviões da companhia também saem de fábrica com o novo programa.

Fonte: Aviao Revue

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Como é fixado o motor da aeronave na asa?

Na verdade o motor é no Pylon.
O motor é preso no Pylon (Strut) através de dois montantes, uma seção traseira inferior e uma seção dianteira inferior ficam presos no motor, e duas seções superiores ficam presas no pylon. A figura 1 mostra os pontos de fixação.

Figura 1 - Clique para Ampliar

Este montantes suportam as cargas de potencia (empuxo), peso do motor e torque (gerado pela rotação do fan).
A seção inferior do montante dianteiro fica conectada ao motor por 4 parafusos de tensão e possui dois “thrust links” , que ficam presos em um “clevis” na carcaça do motor (ver no desenho em vermelho a frente).
Figura 2 - Clique para Ampliar


A seção inferior do montante traseiro fica conectada na carcaça da parte de exaustão da turbina (ver figura 2 a posicao dos montantes e figura 3 para um close-up do montante traseiro), e também é preso por quatro parafusos de tensão.
Este montante traseiro possui umas barras estabilizadoras que permitem a expansão térmica do motor (já que a parte de trás vai esquentar e expandir).
Figura 3 - Clique para Ampliar
Então o motor é preso de uma maneira bem simples, por apenas 8 parafusos, quatro na frente e quatro atras..rs (tomando como exemplo o motor PW4077/4090 do Boeing 777). O montante inferior se encaixa no superior, da-se o torque em quatro parafusos e pronto. Por isso, durante as turbulências, se você olhar para o motor verá que ele se move lateralmente em relação a asa, pois é preso apenas em dois pontos.
Geralmente quando se troca o motor, todos os parafusos de tensão são também substituídos, mas em alguns casos podem ser inspecionados com liquido penetrante para verificação de rachaduras e reinstalados.

Previsão de Crescimento do Mercado de Manutenção de Aeronaves


Os provedores de reparo e revisão de manutenção de aeronaves (MRO) na América Latina continuam a expandir suas ofertas de serviço no mercado mundial de MRO, com novas capacidades e certificações sendo obtidas diariamente. Com o crescimento das frotas de modernos aviões Boeing, Airbus, Bombardier e Embraer sendo entregues na região e centenas de outras aeronaves da geração anterior necessitando de manutenção mais intensiva, o mercado potencial somente com os operadores da região ja seria suficiente para alavancar o desenvolvimento MRO na América do Sul. Junte a isso a vantagem de custos mais baixos de trazer aeronaves dos EUA, Europa e até a Asia para serviços na América e o mercado potencial se expande substancialmente.

No inicio deste ano, a GOL esperava duplicar os hangares de manutenção no aeroporto internacional de Confins em Belo Horizonte até Junho, de tal maneira que o pessoal contratado poderia suportar até 120 aeronaves por ano, duplicando a razão de 60 por ano que possui hoje. Atualmente a GOL opera 108 Boeing 737 que sofrem manutenção nos dois hangares existente em Confins.

De acordo com Jonathan Berger, a tendencia é que a América Latina seja um dos mercados de MRO com maior crescimento, a uma razão de de 3.9%–aproximadamente U$3 bilhões em 2016–mas informa: “Um dos maiores problemas é a limitação de capacidade da região.”

Ainda de acordo com Berger, a maioria dos operadores de aeronaves de grande porte fazem a manutenção na Asia simplesmente por que não ha capacidade de atendimento na América Latina. Se houvesse, os custos de mão de obra e traslado, bem como redução de impacto ambiental para o Sul seriam muito atrativos para o mercado Norte Americano, o que significaria uma oportunidade real de crescimento de MROs na América Latina.

Por isso que informo aos leitores deste blog que são interessados na área de manutenção: Invista em seu futuro. Não pense em entrar na profissão agora para ganhar dinheiro, mas pense que quando houver demanda por mão de obra qualificada, bilíngue e com licença do FAA, você estará preparado e todo o investimento feito na carreira ira retornar com lucros e dividendos.

Fonte: Aviation Week via Carole Shifrin.

Aeronaves ‘grandes’ da Trip são proibidas em Mato Grosso


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibiu a Trip Linhas Aéreas de manter voos utilizando aeronaves do modelo ATR 72, com capacidade para até 68 passageiros. A empresa introduziu o uso dos aviões sem a autorização da Anac. Em Mato Grosso, a Trip utilizava as aeronaves em voos para Alta Floresta, Rondonópolis e Sinop, trechos onde o emprego do modelo também foi suspenso. A Anac informou, via assessoria de imprensa, que nestes destinos a Trip tinha autorização para operar somente com aviões menores, modelo ATR 42, que comportam no máximo 48 passageiros. A proibição ocorreu por motivos de segurança, uma vez que tanto em Rondonópolis como nas outras duas cidades o sistema de proteção contra incêndios não atende o número de passageiros transportados por uma aeronave maior

Fonte: JetSite

Foto: Bruno jipa