terça-feira, 27 de julho de 2010

Boeing 787 faz o seu primeiro voo transatlântico

E finalmente o Boeing 787 saiu de território americano, fazendo a travessia até a feira de aviação em Farnborough, na Inglaterra.

A foto abaixo é do momento exato do toque na pista, e é possível ver a beleza de suas asas flexíveis e curvadas para trás nas pontas.

foto: BoeingAirplanes

O Boeing 787, batizado Dreamliner, aterrissou pela primeira vez neste domingo fora dos Estados Unidos, em Farnborough, perto de Londres, para participar no Salão Aeronáutico que se celebra nessa localidade.

O Boeing 787 com o número de série ZA003 pousou no aeroporto britânico ante a imprensa do mundo todo, que pôde apreciar essa aeronave, a única fabricada com 50% de materiais compostos, e que a tornam mais leve que suas antecessoras.

“É um belo avião. Só posso estar feliz por tê-lo pilotado até aqui, para mostrá-lo ao resto do mundo. Funciona melhor que o Boeing B777″, declarou o comandante Mike Bryan.

O comandante explicou que fez diferentes testes nos sistemas de navegação e de comunicação e outros testes habituais, como, por exemplo, desligar os motores para examinar o funcionamento do avião.

O presidente da Boeing, Jim McNerney, estava entre os poucos passageiros do 787. Ao sair da aeronave, o executivo acenou para a imprensa.

O aparelho, cujo desenvolvimento sofreu atrasos sucessivos, será exposto em terra até terça-feira, para ser apresentado aos profissionais da área durante o Salão Aeronáutico de Farnborough. No momento, não está programado nenhum voo de demonstração.

A estreia comercial do Dreamliner foi ofuscada pelo recente anúncio de que a entrega do primeiro aparelho poderá sofrer um novo atraso.

O Dreamliner é fundamental para o futuro da Boeing, que não comercializa nenhum modelo novo de avião de longo percurso há 15 anos, quando lançou o B777. No final de maio, a empresa disse ter 860 pedidos do modelo.

O construtor promete que este novo modelo permitirá poupar 20% de combustível em comparação com os atuais aviões de tamanho comparável e 30% dos custos de manutenção. Além disso, será menos ruidoso e mais confortável para o passageiro.

Fonte do texto: Economia IG

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